Se a necessidade de enganar a própria sombra é tão relevante como beber água todos os dias, fico a pensar que a ausência de felicidade provém da escassez da mesma. Porém vejo animais marinhos na água, o que me leva a crer que estes são felizes. Será que se eu for viver para o mar terei a felicidade pretendida? Vejo-me num beco sem saída, do qual voltar a trás não é apropriado, mas sem mais soluções creio que terei que o fazer, a menos que ganhe asas para voar. E assim acredito, mais que o poder da água, que serei capaz de designar “Viver Feliz“.
Se um dia alguém perguntar se tenho saudades tuas, vou dizer que a essência de ser feliz é quando somos correspondidos.
Não vou ter pena daquilo que não foi, nem falta do que passou, vou seguir em frente, não quero ser quem não sou. O desperdício de tempo reflectido em quem nos larga é maior que o amor que se teve enquanto durava. É triste sermos assim em pensamentos, é falta de sentir o quanto se amava. Não desistir é palavra de ordem fazer revolução dos sentidos. Quando te sentires perdido, vem bater à porta, vem tentar ser feliz deixa-te de sonhos perdidos.
Há diferença entre o tentar e o conseguir, em demonstrar e em prosseguir.
Multidões ficam pelo caminho sem perceber onde erraram, o que fizeram de mal. Ironia é que metade, ou seja ½, não fez nada!
Será que foi esse o problema? O não fazer nada?
Vejo-me na probabilidade da vida, onde casos possíveis e favoráveis se misturam, dando um erro de cálculo absurdo.
Equacionar problemas matemáticos, hoje, esta semana, estes próximos dias, é tão ou mais fácil como que andar pelo próprio pé.
Difícil é a interpretação da vida e as figuras de estilo que nela estão presentes. Olhar nos olhos de uma pessoa (eu olho nos teus) é bom, é magico… interpretar? É difícil, é muito mais complexo.
Posso tentar achar a probabilidade da veracidade das minhas interpretações, mas neste momento a única verdade que sei é a perda enorme que tenho dentro de mim.
De onde vem o desinteresse? Ora, não vem, cria-se…
Se eu pudesse tirar de mim o que me esta a causar este mau estar, tirava.
Se eu pudesse perceber, entender e interpretar as coisas de uma maneira mais acertada, não estava onde estou agora, nem estava a sentir o que estou a sentir cá dentro.
Arrependimento e medo foram duas palavras que contigo aprendi a esquecer, e acredita, lutar é a palavra que mais vou utilizar.
Sinto-me num estado de ataraxia que não consigo explicar, e não consigo transpor metade dos meus sentimentos para o meu caderno. Porque é o que vou fazer em frente dos teus olhos.
Por ti, por mim Por nós, só eu Pela luta, sozinha Pelo abrigo, sem telhado Pelo castigo, amargura Pelo coração, textura...
Se penso, eu penso, que sei que sim e que tu sofres mais que eu. que por ti eu sei, que não, mas sim, eu sei e vou lutar. Não me esqueço de ti, de nós, de vocês. Mas quando penso, falo de mim, não de ti, não de vós.
Fome, sede,frio,calor,maus tratos, violência. NÃO JÁ CHEGA Sou pelo MUNDO Sou NATUREZA
Perco-me na imensidão do mundo que me rodeia… aquela tendência característica do ser humano de evitar o inevitável e de se refugiar num mundo que não lhe pertence. Aquele sentimento de agonia e de desespero que nos invade por momentos, aquele sentido de orientação que nos chega, bate à porta e depois não entra… só mesmo para dar aquele ar de gozo e dizer: -“Querias!” O medo de falar e de gritar ao mundo o que as pessoas são para nós. Queria poder chorar e rir contigo! De te dar a mão… de sorrir para ti! Ninguém sabe o que quer, e quando quer não luta para o ter, e se luta, o que se quer vai-se embora, querendo o que não nos quer e desejando esse querendo que quer se ir embora. Dizemos coisas que não pensamos, sentimos sentimentos que nunca sentimos, e quando se sentem, doem… esse sentido de sentir o que se sente!
Se eu pudesse olhava para ti e dizia que gostava imenso de te ter de te tocar de te admirar! És tu que eu quero… Céu