
Perco-me na imensidão do mundo que me rodeia… aquela tendência característica do ser humano de evitar o inevitável e de se refugiar num mundo que não lhe pertence.
Aquele sentimento de agonia e de desespero que nos invade por momentos, aquele sentido de orientação que nos chega, bate à porta e depois não entra… só mesmo para dar aquele ar de gozo e dizer:
-“Querias!”
O medo de falar e de gritar ao mundo o que as pessoas são para nós. Queria poder chorar e rir contigo! De te dar a mão… de sorrir para ti!
Ninguém sabe o que quer, e quando quer não luta para o ter, e se luta, o que se quer vai-se embora, querendo o que não nos quer e desejando esse querendo que quer se ir embora.
Dizemos coisas que não pensamos, sentimos sentimentos que nunca sentimos, e quando se sentem, doem… esse sentido de sentir o que se sente!
Se eu pudesse olhava para ti e dizia que gostava imenso de te ter de te tocar de te admirar!
És tu que eu quero…
Céu